quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Ateismo é um problema moral", afirma um dos maiores filósofos cristãos

James S. Spiegel tem uma tese desconfortável para propor. Ele argumenta: "ceticismo religioso é, no fundo, um problema moral".

Um professor de filosofia e religião da Universidade de Taylor em Upland, Indiana, EUA, James Spiegel, escreveu um livro de 130 páginas.

The Making of an Atheist (O Making of de um Ateu) é uma resposta aos novos ateus. Mas ao contrário das inúmeras respostas que surgiram a partir de apologistas cristãos, o livro de Spiegel centra-se nas raízes psicológicas do ateísmo.

Enquanto os ateus insistem que a razão fundamental para rejeitar a Deus é o problema do mal ou a irrelevância científica do sobrenatural, o filósofo cristão diz que o argumento é "apenas um ardil" ou "uma cortina de fumaça conceitual para mascarar o verdadeiro problema – a rebelião pessoal".

Ele admite que poderia parecer inadequado ou ofensivo sugerir que a falta de fé em Deus é uma forma de rebelião. Mas ele disse em uma entrevista recente ao Evangelical Philosophical Society que era obrigado a escrever o livro porque está convencido de que "é uma clara verdade bíblica".

Seu objetivo ao escrever o livro não é nem para provocar as pessoas, nem mostrar que o teísmo é mais racional que o ateísmo. Ao contrário, seu objetivo é orientar as pessoas a "explicação real do ateísmo".

"A rejeição de Deus é uma questão de vontade, não do intelecto", afirma. "O ateísmo não é o resultado da avaliação objetiva da prova, mas de desobediência obstinada, mas isso não decorre da aplicação cuidadosa da razão, mas da rebelião intencional. Ateísmo é a supressão da verdade por maldade, a conseqüência cognitiva da imoralidade. Em suma, é o pecado que é a mãe da descrença".

Deus fez a sua simples existência, desde a criação – a partir da vastidão inimaginável do universo para o complexo universo das micro-células individuais, de acordo com Spiegel.

A consciência humana, as verdades morais, as ocorrências milagrosas e o cumprimento das profecias bíblicas são também evidências de que Deus é real.

Mas os ateus, que rejeitam, ou como Spiegel diz, "fazem perder a importância divina de qualquer um destes aspectos da criação de Deus" menosprezam a própria razão.

Isto sugere que outros fatores dão origem à negação de Deus. Em outras palavras, algo que não seja a busca da verdade leva ao ateísmo. Spiegel diz que o problema do ateu é a rebelião contra a pura verdade de Deus, como claramente revelado na natureza. A rebelião é solicitada pela imoralidade e comportamento imoral ou cognição é pecado.

O autor explicou que "há um fenômeno que eu chamo de ‘paradigma induzindo à cegueira’, onde a visão falsa de uma pessoa impede de ver as verdades que de outra forma seriam óbvias. Além disso, a indulgência pecaminosa de uma pessoa é uma maneira de amortecer a sua natural consciência de Deus, ou, como John Calvin chama, o Divinitatis Sensus. E quanto mais esse sentido inato do divino é reprimido, mais resistente a pessoa fica em acreditar em Deus".

Spiegel, que se converteu ao cristianismo em 1980, testemunhou o padrão entre vários de seus amigos.

Seu trajeto do cristianismo ao ateísmo envolve: derrapagem moral (como a infidelidade, o ressentimento ou rancor), seguido pelo afastamento do contato com outros crentes, ocorrendo crescentes dúvidas sobre sua fé e contínua vida de pecado, culminando em um rejeição consciente de Deus.

Examinando a psicologia do ateísmo, Spiegel cita Paul C. Vitz, que revelou uma ligação entre o ateísmo e orfandade.

"Os seres humanos foram feitos à imagem de Deus, e a relação pai-filho é um espelho mostrando os seres humanos como descendentes de Deus", diz Spiegel.

"Nós, inconscientemente (e muitas vezes conscientemente, dependendo de uma visão de mundo), concebemos a Deus como o padrão do nosso pai terreno. No entanto, quando um pai terrestre é defeituoso, seja por morte, abandono ou maus-tratos, projetamos esse pai terreno em Deus".

Alguns dos ateus cujos pais morreram incluem David Hume e Friedrich Nietzsche. Aqueles com pais abusivos ou fracos incluem Thomas Hobbes, Voltaire e Sigmund Freud. Entre os Novos Ateus, o pai de Daniel Dennett morreu quando tinha cinco anos e o pai de Christopher Hitchens "parece ter sido muito distante. Hitchens confessou que ele não se lembra de nada sobre ele".

Quanto à Richard Dawkins e Sam Harris, há pouca informação disponível a respeito de seus relacionamentos com seus pais. "Parece que as conseqüências psicológicas de um pai com defeito deve ser combinada com a rebeldia – uma resposta persistente e imoral de alguma sorte, como o ressentimento, ódio, vaidade, falta de perdão, orgulho. E quando essa rebelião é bastante profunda e prolongada, o ateísmo dá resultados", explica Spiegel.

Em essência, "ateus finalmente optam por não acreditar em Deus", diz Spiegel. E "esta escolha não ocorre em um vácuo psicológico".

"Ela é feita em resposta aos desafios à fé profunda, como os pais com defeito e talvez outros ensaios emocionais ou psicológicos", afirma. "A escolha também não é feita em um vácuo moral. O impacto do pecado e suas conseqüências também serão significativos".Estes efeitos morais e psicológicos acarretam em uma maior chance para negar a realidade do divino, sem qualquer sentido (ou muito) de incoerência em uma visão do mundo".

Colaboração - Irmãos.com

sexta-feira, 12 de março de 2010

Igreja Inútil...


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Arqueólogos encontram em Jerusalém muralha que poderia ser de Rei Salomão


Arqueólogos israelenses descobriram em escavações realizadas junto à Cidade Antiga de Jerusalém os restos de uma muralha do século X a.C. que poderiam confirmar a descrição bíblica dos tempos do rei Salomão.
Uma parte da muralha, de 70 metros de comprimento e seis de altura, foi encontrada em uma local de nome Ofel, entre a conhecida como Cidadela de David e a parede sul do Monte do Templo judeu, também conhecido como Esplanada das Mesquitas muçulmana.
Empreendidas nos últimos meses, as escavações fazem parte de um projeto da Universidade Hebraica de Jerusalém, a Autoridade de Antiguidades de Israel e outras instituições, e conta com o financiamento de patrocinadores americanos.
Sua diretora, Eilat Mazar, data a muralha com base em fragmentos de vasilhas descobertas nos arredores. Segundo ela, os objetos são de tempos do reinado de Salomão, o período de maior construção até então em Jerusalém e quando foi erguido o Primeiro Templo judeu, segundo o Antigo Testamento.
"Esta é a primeira vez que se descobre uma estrutura desse período que pode ter uma correlação com as descrições das obras de Salomão em Jerusalém", afirma.
"A Bíblia conta que Salomão construiu, com ajuda dos fenícios, que eram excelentes construtores, o Templo e seu novo palácio e que os rodeou com uma cidade. O mais provável é que estivesse conectada à muralha mais antiga da Cidadela de David", explica a diretora das escavações.
No local, foram desenterradas também uma monumental guarita de vigilância de seis metros de altura e uma torre que serviria de mirante para proteger a entrada da cidade, que são características do estilo do Primeiro Templo.
Deste período datam os antigos povoados israelitas de Meguido ou Be'er Sheva, declaradas em 2005 Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Para a arqueóloga, os restos da muralha representam uma prova adicional da exatidão com que as sagradas escrituras descrevem o esplendor do período dos reis David e Salomão.
Ela cita o Primeiro Livro de Reis (3:1), no qual "Salomão se tornou parente do então Faraó do Egito, pois se casou com sua filha Anelise e a trouxe à cidade de David, quando terminava de construir sua casa, a casa de Jeová e os muros de Jerusalém ao redor".
As pesquisas sugerem que os restos da muralha revelam a presença de uma monarquia e que a fortaleza e forma de construção indicam um alto nível de conhecimentos de engenharia.
Os vestígios estão em um ponto estratégico, no alto do vale do Kidron, hoje limite à Cidade Antiga de Jerusalém.
"Ao comparar as últimas descobertas das muralhas e portas da cidade do período do Primeiro Templo e os restos de vasilhas encontrados no local, podemos assegurar com bastante certeza que os muros são da cidade construída pelo rei Salomão em Jerusalém, na última parte do século X a.C", afirma Mazar.
A inscrição encontrada em um fragmento de vasilha descreve: "do supervisor do pa...", que a arqueóloga acredita se referir ao "supervisor do padeiro", um oficial responsável por controlar o fornecimento de pães à corte real.
Outros fragmentos contêm as palavras "do rei", e também foram encontrados selos de cera com dezenas de nomes.
O explorador britânico Charles Warren descreveu o traçado da torre em 1867, mas sem atribuí-lo à época de Salomão, cuja monarquia ficou conhecida pelas decisões justas ou salomônicas.
Nesse contexto de difícil equilíbrio, cabe se perguntar se a Bíblia pode servir ou não de guia arqueológico, uma polêmica que enfrenta duas tendências na arqueologia israelense e especialmente incerta no que se refere às descobertas em torno do período do rei David e de seu filho Salomão.
Mazar pertence à corrente que reconhece a validade do relato bíblico, enquanto arqueólogos da Universidade de Tel Aviv acham que o Pentateuco não está isento de interesses políticos de seus autores e que as monarquias de ambos os reis não eram uma potência regional como descreve o livro sagrado.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Por que Deus, em Êxodo 7.1, disse a Moisés que ele seria colocado como deus diante de Faraó?

“Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta”.

A intenção de Deus era que houvesse uma representatividade visível de si mesmo diante de Faraó. E Moisés seria este representante, a quem Deus usaria para manifestar seu poder ao governante do Egito, como quando derramou as dez pragas que assolaram os egípcios e seu monarca.

Quanto à fértil imaginação dos sectários acerca desta ou de outras incalculáveis passagens bíblicas (Cf. Bíblia de Estudo Apologética), não devemos, de forma alguma, considerá-la.

Caso contrário, teremos de viver retificando os textos sacros para evitar que os detratores continuem corrompendo a Bíblia.Além disso, a interpretação das Escrituras segue algumas regras básicas costumeiramente observadas pelos cristãos evangélicos.

Por outro lado, os sectários não estão interessados na real e correta interpretação dos textos bíblicos, querem apenas fazer valer suas conveniências, criando interpretações e até versões bíblicas que atendam aos próprios interesses doutrinários, como no caso das testemunhas de Jeová e a TNM (Tradução do Novo Mundo).

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Deus Existe - Comercial da Macedônia (Albert Einstein)

Deus Existe - Comercial da Macedônia (Albert Einstein)

Um vídeo interessante....O problema é que você deve esperar um pouco para carregar o vídeo para que ele não fique parando.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quem disse que Darwin é unanimidade? - Traduzido e adaptado por Julio Severo

Mais de quinhentos cientistas doutorados assinaram uma declaração que expressa publicamente seu ceticismo a respeito da teoria contemporânea da evolução darwiniana.


A declaração diz: “Somos céticos das afirmações defendendo a capacidade da mutação casual e seleção natural para explicar a complexidade da vida.


Deve-se incentivar um exame cuidadoso da evidência em prol da teoria darwiniana”.A lista dos 514 signatários inclui cientistas membros da Academia Nacional de Ciências da Rússia e dos EUA.


Os signatários incluem 154 biólogos, a maior disciplina científica representada na lista, bem como 76 químicos e 63 físicos. Todos eles têm doutorado em ciências biológicas, física, química, matemática, medicina, ciência da computação e disciplinas relacionadas.


Muitos são professores ou pesquisadores em importantes universidades e instituições de pesquisas, tais como: o MIT; o Instituto Smithsoniano; a Universidade de Cambridge; a Universidade da Califórnia, em Los Angeles; a Universidade da Califórnia, em Berkeley; a Universidade de Princeton; a Universidade da Pensilvânia; a Universidade Estadual de Ohio; a Universidade da Geórgia; e a Universidade de Washington.


O Instituto Discovery publicou, pela primeira vez, sua lista de “Dissidência Científica” contra o darwinismo em 2001 para desafiar falsas declarações sobre a evolução darwiniana feitas na promoção da série Evolution, transmitida pelo canal PBS. Na época, a série afirmava que “virtualmente todos os cientistas do mundo crêem que a teoria é verdadeira”.


“Os darwinistas continuam afirmando que nenhum cientista sério duvida da teoria. Contudo, aqui estão mais de quinhentos cientistas dispostos a tornar público seu ceticismo acerca da teoria”, disse o dr. John G. West, diretor associado do Centro de Ciência & Cultura do Instituto Discovery.


“Os esforços dos darwinistas para usar os tribunais, os meios de comunicação e os comitês acadêmicos para suprimir a dissidência e reprimir o debate estão, na verdade, inflamando mais dissidência e inspirando mais cientistas a pedir sua inclusão na lista”.


De acordo com o dr. West, foi o crescimento rápido no número de dissidentes científicos que incentivou o Instituto a lançar um site — http://www.dissentfromdarwin.org — para dar à lista um lugar permanente.


O site é a resposta do Instituto à demanda de informações e acesso à lista por parte do público e de cientistas que querem que seus nomes sejam acrescentados à relação.
“A teoria da evolução de Darwin é o grande elefante branco do pensamento contemporâneo”, disse o dr. David Berlinski, um dos signatários originais, que é matemático e filósofo científico no Centro de Ciência & Cultura do Instituto Discovery.


“A teoria de Darwin é volumosa, quase completamente inútil, e objeto de veneração supersticiosa”.


Outros signatários proeminentes incluem o dr. Philip Skell, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA; o dr. Lyle Jensen, membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência; o dr. Stanley Salthe, biólogo evolucionário e autor de livros escolares; o dr. Richard von Sternberg, biólogo evolucionário do Instituto Smithsoniano e pesquisador do Centro Nacional de Informações de Biotecnologia dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA; o dr. Giuseppe Sermonti, editor da Rivista di Biologia, o mais antigo periódico do mundo sobre biologia ainda em circulação; e o dr. Lev Beloussov, embriologista da Academia de Ciências Naturais da Rússia.Veja a lista completa aqui: http://www.lifesite.net/ldn/2006/feb/06022204.html

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Big Brother da religião: Reality show turco quer converter ateus

Um novo reality show televisivo na Turquia mostrará rabinos, padres, irmãs e monges tentando converter ateus em fieis. O Vaticano enviará um padre, um monge budista foi recrutado, e os ateus que se converterem ganharão uma viagem para algum lugar sagrado. A autoridade religiosa muçulmana da Turquia não achou graça.

O Channel T não tem exatamente uma das maiores audiências da televisão turca. E esta estação de público segmentado, espremida numa área comercial de Istambul, ganhou as manchetes principalmente por causa da mulher que a comanda, Seyhan Soylu.
Com frequência chamada apenas de "Sisi" pela imprensa, ela tem 36 anos, é uma jornalista, ex-policial, transsexual e enfant terrible da Turquia.

Aos 20, filho de um diplomata e graduado na academia de polícia, ele fez uma operação para trocar de sexo. Aos 22, Sisi apareceu na capa da Playboy, e desde então desenvolveu um interesse por política em grande escala. Como funcionária pública, Soylu tomou parte na derrubada do primeiro-ministro fundamentalista Necmettin Erbakan em 1997.

Em setembro passado, a loira eloquente de braços tatuados foi até presa por suspeita de ser integrante da Ergenekon, uma organização ultranacionalista que Ankara acredita ter planejado um golpe para derrubar o governo.

Então talvez não seja nenhuma surpresa que Sisi também seja a força por trás do programa de televisão mais controverso do país. Durante semanas, o reality show criado pela chefe do Channel T e chamado "Tövbekarlar yarisiyor" (algo como "Competição dos Penitentes") esteve no centro do debate público.

O programa mostra 12 ateus e vários representantes religiosos, incluindo um padre católico e um ortodoxo, um imã muçulmano, um rabino judeu e um monge budista.

Autoridade religiosa: "Uma depreciação da religião"

Durante oito semanas, os clérigos, agindo de forma independente uns dos outros, tentarão converter os candidatos ateus às suas respectivas crenças.

O programa incluirá conversas face-a-face, sessões de perguntas e respostas em grupo e visitas a mesquitas e igrejas. Se os religiosos conseguirem converter um participante, este ganhará uma viagem para o lugar sagrado da religião em questão.

Um muçulmano recém-convertido fará uma peregrinação a Meca às custas do canal, um judeu irá para Jerusalém, um católico para o Vaticano e um budista para o Tibete.

Isso soa como uma piada, mas os criadores do programa no Channel T são muito sérios a respeito. "Selecionamos nossos 12 ateus entre mais de 200 inscritos. Já temos um compromisso do Vaticano, que planeja nos enviar um padre", disse Soylu em seu escritório no bairro de Güngören em Istambul. Um rabino e um monge budista também foram recrutados.

Inicialmente, o canal teve dificuldades em conseguir um representante do Islã, mas eventualmente encontrou um imã tunisiano disposto a aceitar o desafio.

Soylu diz que a autoridade religiosa hesitou em permitir a participação de um imã turco no programa, mas isso é um eufemismo. O Departamento de Assuntos Religiosos (Diyanet) de Ankara reagiu com irritação ao anúncio do Channel T sobre os planos para o programa.

"Nenhum imã" participará desse programa "ordinário", disse o presidente do Diyanet Ali Bardakoglu numa entrevista à TV. O programa, disse ele, não passa de um "erro fatal" e, mais do que isso, representa uma "depreciação da religião".

Mustafa Çagrici, mufti supremo de Istambul, que, assim como Bardakoglu, está entre as vozes mais moderadas do Islã turco, teme a falência do mundo Oriental. Experimentar com Deus, diz ele acaloradamente, é prejudicial à harmonia pública.

"Queremos ajudar as pessoas a encontrar Deus" Soylu, que vê a si mesma como uma "muçulmana devota com visões não dogmáticas" num país com uma população na qual 99% das pessoas pertencem à mesma religião, lançou um contra-ataque. "Onde está o problema? Nós não queremos incitar uma guerra religiosa", diz ela. "Queremos ajudar as pessoas a encontrar Deus".

Se o programa de fato acabar ofendendo as sensibilidades religiosas, o canal pode esperar receber uma multa da agência que regula a mídia turca. Na pior das hipóteses, ele poderá enfrentar a perda de sua concessão.

Ironicamente, os fiscais da mídia turca têm lidado com um número cada vez maior de programas absurdos há algum tempo. Na batalha por telespectadores, os canais turcos estão superando uns aos outros com programas de mau gosto como "Ver coskuyu" (algo como "Mostre do que é Capaz"), no qual os candidatos são cobertos de pequenos insetos ou recebem choques elétricos enquanto cantam uma música.

Em outro programa, que foi acusado de sexismo, um homem enfrenta 50 mulheres loiras num teste de conhecimento - eventualmente ele ganha, mostrando que as loiras são intelectualmente inferiores.

O programa de Sisi sobre os ateus e a religião é relativamente inofensivo em comparação.

A socióloga turca Nilüfer Narli sente até que ele preenche uma necessidade social: "a crescente curiosidade em relação às outras religiões". Enquanto isso, ainda não está certo quando o programa "Competição de Penitentes" irá ao ar.

O canal primeiro anunciou sua estreia para setembro, mas agora um conselheiro do Channel T disse que ele não será lançado antes de outubro - depois do Ramadã, o mês de jejum islâmico.

Ter esse tipo de consideração é extremamente necessário.

Fonte:Der Spiegel